Sinos delicados
a tinir caricias
Palpitar,
palpitar, palpitar
Os
sonidos do ansioso coração
Estrépito
da respiração
Lábios
não tocados
À flor d'água de papilas
Garganta
em ardência
Sufocar,
afogar e vagar
Medo por
querer mais
Temor do
desejar demais
Lembranças
que arquejam
Espasmódica
fico quando me vislumbra
Rastejo
para longe o decoro
Transpiro
luxúria em loucuras marítimas
Em sonhos
amantes? Ao seu lado mártir!
Sangue
dei Martiri
Deipnon
evoca a portadora
É nas
sombras o meu bailado
Essa a
companhia de sempre
Recuso-a
por ti
Incerteza
fazem-me recuar
Corro
léguas ao amanhecer
Disparo e
rogo à velocidade
Apague, apague, apague
Mergulho
nas profundezas
Gravada oxitocina
Não, não
foi frio o que senti.
Quando eu
emergir, é seu abraço
Almejo-o com todas minhas lágrimas