O mundo que conquistei
Tenha compaixão por si mesma,
Digo a mim mesma por volta da hora bruxa ao espelho de
obsidiana
Minha mente é distorcida pela lógica racional da realidade
material
Obstruída pelos sentimentos conflitantes, devaneios entre ser
só e coração rasgado por carência
Tenha compaixão por si mesma, mas a minha mente punitiva
exige reparação
Por aquelas horas de procrastinação
Tais horas destinada a não colapsar pela lógica mental
Meu espiritual é da Deusa, limpo, límpido e áureo
Meu carnal quer beijar o inferno no limbo
Digo a mim mesma, tenha compaixão
As gralhas da laríngeo chamam pelo caixão
Tenho fobia de locais pequeno e abaixo da vala
Porém em meio a tanto desespero, o silêncio do meu túmulo é reconforte
O coração deseja afagos aconchegantes
Rejeito e enxergo qualquer estimulo de ternura como fraqueza
E pela minha franqueza, perambulo à beira do precipício
Não tenho compaixão de mim mesma
Só quero me deixar cair...
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